sexta-feira, 5 de junho de 2009

Você é idólatra?

A revista da Escola Dominical deste mês me chamou muito atenção, especialmente quanto a uma de suas lições que tem como o título “Coisas Sacrificadas aos Ídolos”. A lição em apreço vai tratar, dentre outros assuntos, sobre a idolatria. E foi este tema em espec[ifico, e mais precisamente o último tópico da lição que mais me despertou interesse. De fato, as considerações neste estudo quanto a idolatria nos faz refletir sobre nossas práticas cristãs.
Se, porventura, perguntarmos a algum cristão de nossas igrejas se ele cometeu ou comete o pecado de idolatria, certamente sua resposta será enfática: “claro que não!”.
A precisão e segurança na resposta de muitos cristãos encontram-se respaldada em uma concepção limitada de idolatria. Com efeito, para estes cristãos para se tornar idólatra é imprescindível realizarmos coisas como ajoelharmos para um totem, uma imagem ou uma estatueta qualquer, ou ainda se apegar a amuletos ou outras crendices que nos remontam a povos antigos ou rituais indígenas.
Entretanto, ao concebermos idolatria como algo que colocamos no lugar Deus, quer seja em parte ou integralmente, abrimos um leque de condutas a serem diagnosticadas como idólatras.
O último tópico da lição acima mencionada trata deste aspecto ao abordar “A idolatria do coração”. Respaldado em versículos como Ex, 20:3 e Ez, 14, 2-7, a lição é enfática em dizer que Deus conhece o coração do homem e sabe da sua propensão à idolatria que não necessariamente origina-se externamente, mas também no interior do coração. Trata-se de algo sorrateiro, mas muito bem presente na vida até mesmo do cristão.
De fato, existem muitos fatores que ocupam sempre o primeiro lugar no coração de alguns homens e, portanto encontra-se entronizado em sua vida. Entre estes fatores temos: a) Dinheiro; b) Sucesso; c) Poder; d) Trabalho e e) Prazer. Trata-se do mesmo pecado severamente repugnado no Velho Testamento, mas hoje com roupagem nova. Muitos não se consideram idólatras, pois jamais passou em seu pensamento construir um bezerro de ouro para adorá-lo, mas existem áreas em sua vida ocupada por qualquer outra coisa que não seja o grande “Eu Sou”. Aí, portanto sigamos a orientação do Apostolo Paulo: “Portanto, meus amados, fugi da idolatria” (1CO, 10.14), mas também, em virtude da natureza sorrateira desta idolatria “contemporânea”, cumpramos a orientação de ap[ostolo comungada com o pedido do salmista: “Examina-me, SENHOR, e prova-me; esquadrinha os meus rins e o meu coração” (Sl, 26, 2).

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

O Crescimento da Verdade

É inegável que a população evangélica em nosso país está crescendo cada vez mais, no entanto, é surpreendente que tal crescimento esteja ocorrendo de forma muita significativa, ou melhor, de uma forma que foge das expectativas. Pude contemplar isto ao resgatar estatísticas noticiadas no passado. Vejamos.

Em uma pesquisa publicada pela Bíblia World Net e pelo Instituto de Pesquisas Teológicas – IPET ocorrida em 1991 foi constatado que no ano de 1970, o censo constatou uma população evangélica de 4,8 milhões em nosso país. Já no ano de 1980, o número havia crescido para 7,9 milhões e em 1991 foi de 13,7 milhões de evangélicos.

Além de mostrar os dados da pesquisa, os responsáveis pelo IPET fazem a seguinte colocação: “se o crescimento constatado entre 1980 e 1991 continuar até o fim do século, a população evangélica brasileira chegará a aproximadamente 22 milhões até no ano 2000”. Ressalta-se que está pesquisa ocorreu no ano de 1991.

No entanto, no censo demográfico de 2000 (IBGE) foi constatado um número de 26.166.930 evangélicos no Brasil no ano de 2000, isto é, muito além do que a estatística de 1991 prévia, que era a de aproximadamente 22 milhões até o ano 2000.

Vale lembrar que a dedução da pesquisa de 1991, levou em consideração os dados e o crescimento até então ocorridos. A partir disto, a única dedução que podemos fazer é que não podemos deduzir nada quando falamos das coisas do Senhor, uma vez que Ele ultrapassa a barreira da física, da lógica...da própria compreensão humana.

Este contexto vem apenas a corroborar o que as Escrituras dizem em João 8:32 e 36: “e conhecerão a verdade e a verdade vos libertará. Se o filho os libertar vocês serão de fato livres". Todavia, enquanto Cristão, não devemos nos acomodar com bons resultados, mas sim, devemos levar o evangelho a toda a criatura em toda parte deste Brasil (Mc, 16:15), porquanto as seitas espalhadas em nosso país são uma realidade e representa uma grande ameaça ao povo de Deus.

Estas seitas apresentam-se como “boas” (Mateus 7:15), vem se infiltrando sorrateiramente na vida dos brasileiros (Judas 4), e o que parece ser luz (2 Coríntios 11:13-15), em verdade, veio para destruir a fé do homem (Efésios 6:10-17; 2 Coríntios 10:3-5) através de herésias e distorções do evangelho (Gálatas 1:6-9; 2 Pedro 3:15-16).

Situação esta, que o Cristão não pode permitir que ocorra. A verdade tem que crescer e se expandir, para tanto ficarmos calado e preocupados apenas com nossa própria salvação não é atitude de um Filho de Deus. Devemos, pois, ser instrumentos de propagação da verdade que liberta, portanto desmascaremos as seitas!

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

É O ESPÍRITA UM CRISTÃO?

O espírita pode ser considerado um Cristão? Antes de respondermos esta indagação, faz-se necessário fazermos algumas considerações acerca do que é ser Cristão.O velho conhecimento popular trazido pelo o que se convencionou chamar-se de senso comum, engana o leigo a ponto dele acreditar que Cristão é aquele indivíduo que crê em Jesus.Ocorre que isto se trata de uma inverdade, porquanto que, não raro, encontramos religiões orientais que não obstante seus adeptos acreditarem em Jesus, adoram deuses completamente distinto do Deus declarado na Bíblia Sagrada. Não poderiam, pois, ser considerados como Cristãos. Ademais, até mesmo Lúcifer acredita em Jesus.Desta forma, cai por terra, a idéia de que Cristão é aquele que crê em Jesus.O que indica, portanto, que um indivíduo seja considerado como Cristão não é apenas crê em Jesus, mas acreditar e aceitar a condição divina Dele, bem como de seu sacrifício para salvar o mundo.Assim sendo, um hindu ou um budista, não pode ser considerado Cristão, uma vez que os mesmos não aceitam a condição divina e o sacrifício de Jesus, não obstante acreditem que Ele existiu.Nestes mesmos moldes, o espírita também não pode ser considerado Cristão, embora ouvimos muitos se declararem como tal. Isto porque, os seguidores de Allan Kardec não acreditam que Jesus veio para nos salvar, isto é, não acreditam no que está escrito em João, 1:14: “E o Verbo se fez Homem e habitou entre nós, e vimos sua glória, a glória que o Filho único recebe de seu Pai, cheio de graça e de verdade".Não há, pois, como considerar Cristão, alguém que não crê no sacrifício que o Deus vivo fez por nós. Desta forma, filhos de Deus, devemos tomar cuidado com seitas que acreditam ser Cristãs, mas que em verdade são pura deturpação da vontade de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.